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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Gordura saturada: será que é ruim mesmo?

Gordura saturada: será que é ruim mesmo?

Gordura saturada: será que é ruim mesmo?

Desde “sempre”, a gorduras saturada é algo demonizada em matéria de alimentação. Parece ser senso comum que ela não é saudável, que aumenta o colesterol, que causa ataques cardíacos, etc. Entretanto, estudos recentes demonstram que a realidade não é bem esta. Sendo assim, trazemos aqui justamente essa realidade, para desmistificar essa aura vilanesca da gordura saturada.

Qual é a tal da gordura saturada?

As gorduras podem ser saturadas, monoinsaturadas, ou polinsaturadas. Na verdade, nenhuma gordura encontrada na alimentação é puramente de apenas um tipo.
E além das diferenças químicas, a gordura saturada tende a ser mais sólida em temperatura ambiente, enquanto as insaturadas são líquidas.

Por que acreditam que a gordura saturada faz mal?

gordura saturada
A gordura saturada foi transformada em vilã com base em suposições, dados observacionais e estudos com animais. Estavam errados.
Com a epidemia de obesidade e doenças do coração, até então mais raras, na população americana no século 20, pesquisadores procuravam as causas desse fenômeno. E pelas evidências até então encontradas, tudo parecia apontar que a gordura saturada aumentava os níveis de colesterolno sangue.
Então como se sabia que o nível elevado de colesterol estava correlacionado com o aumento de doenças do coração, a conclusão foi que se a gordura saturada eleva o colesterol, então isso iria aumentar a incidência de doenças cardíacas.
O problema foi que essa hipótese acabou prevalecendo, à despeito de nunca ter sido demonstrada em seres humanos. Foi pura e simplesmente baseada em suposições, dados observacionais e estudos com animais. E inclusive os dados mais modernos mostram que essa hipótese está errada, e mesmo assim, continuam os conselhos para evitar a gordura saturada.

Sobre o aumento do colesterol que a gordura saturada gera.

O primeiro grande engano é sobre o aumento do colesterol total. Como sabemos, o colesterol é formado por diversas frações, dentre elas o LDL, que é considerado danoso, e o HDL, o chamado colesterol bom, que reduz a incidência de doenças cardiovasculares. E apesar da gordura saturada elevar o LDL, ela também aumenta o HDL, fato esse que foi ignorado por muitos cientistas.
E a coisa fica ainda pior, porque o LDL não é necessariamente ruim. Isso porque existem diversos subtipos de LDL. São eles o LDL pequeno e denso, e o LDL grande.
O LDL pequeno e denso é o real vilão da história, pois está relacionado ao processo de inflamação que leva às doenças do coração. Mas o LDL grande parece não estar envolvido nesse processo. Desta forma, quanto mais LDL grande você tiver, melhor. E a gordura saturada entra justamente aí, porque o seu consumo promove a mudança do pradão de LDL de pequeno e denso para o grande.
Mesmo aumentando os níveis totais de LDL, a gordura saturada aumenta o subtipo mais saudável desse LDL, ou seja, é um aumento benéfico.
Inúmeros estudos demonstraram a falta de correlação entre a gordura saturada e doenças cardiovasculares. Será que ela é mesmo esse bicho de sete cabeças? Além disso, outros estudos também já demonstraram que dietas com baixo teor de gordura saturada não trazem mais benefícios para a saúde ou fazem você viver mais. E entrando na questão do emagrecimento, parece ser coincidência demais que quando as diretrizes gerais sobre dietas com baixo teor de gordura saíram, foi justamente quando os níveis de obesidade e diabetes dispararam.

Quais as gorduras que você realmente deve evitar?

gorduras a evitar: trans
Evite as gorduras trans e busque o equilíbrio na ingestão de ômega 6 e 3.
As evidências mostram que a gordura saturada e a monoinsaturada são seguras e saudáveis. E que a real vilã que deve ser evitada a todo custo é a gordura trans. Além disso, você deve se atentar para o equilíbrio na ingestão dos ácidos graxos Ômega 6 e Ômega 3.
Nos padrões alimentares atuais, come-se muito mais ômega 6 do que ômega 3. Procure dar mais preferência a alimentos contendo ômega 3 (peixes, por exemplo), e reduzir o consumo de ômega 6 (alimentos contendo óleos comestíveis, como: soja, girassol e milho e certos cortes de aves). Evite, também, alimentos processados que os contém. Vale lembrar que a fritura, mesmo se feito com óleos saudáveis como o azeite, é capaz de criar gorduras trans durante o processo.

Concluindo

A falta de evidência dos males atribuídos à gordura saturada é notória. Ou seja, não passa de mito que a gordura saturada causa todos esses problemas.
Os seres humanos consumiram gordura saturada por milênios e milênios, e os problemas de coração apenas começaram há 100 anos, ou seja, culpar alimentos “velhos” por problemas novos não faz o menor sentido.
Agora… se você resolver comer gorduras e se empanturrar de pães, massas, doces e outras fontes de carboidratos (principalmente os refinados), não só vai engordar, como – com o passar do tempo – pode estimular o desenvolvimento dos problemas cardiovasculares, diabetes etc.

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